Militarismo: nostalgia perigosa.

Quando cheguei na frente da Assembleia Legislativa hoje fiquei preocupado com a quantidade de policiais militares que estavam lá, pensei que o anseio de alguns em pedir a volta dos regime militar tinha vingado. Mas depois vi que era mero engano e fiquei confuso, pois o que estariam fazendo ali? Os deputados são representantes do povo e ali estão para representar os interesses da população que os elegeu, sendo assim não poderiam temer os seus patrões. Depois comecei a analisar os discursos dos deputados e sempre falavam em estado de direito, o que não combina com forças repressoras.  Então o que estariam fazendo ali aqueles que funcionários públicos fardados que tem nobre tarefa de proteger as pessoas de bem? Depois as gentilezas dos deputados sempre se referindo ao outro de nobre colega me deixou ainda mais confuso. Mas a clarificação das ideias ocorreu após ouvir os discursos posteriores, pois todos se diziam estar desempenhando a nobre tarefa de defender os interesses da população e do Paraná. Só aí entendi a necessidade da grande quantidade de policiais. Amanhã vai chegar a Curitiba mais de 15 mil funcionários públicos do interior para acompanhar quem dos 54 representantes vai defender com mais ênfase seus interesses e assim ficar mais fácil de votar nas eleições de 2018, e os policiais estão ali tão somente para proteger os funcionários públicos que estão na frente da AL, pois eles (os policiais) também são funcionários públicos, assim como o governador e os nobres deputados.